Há certos deuses, dotados possivelmente de um discernimento concebido a priori pela razão independente da experiência, pelo caráter peculiar de sua formação, que os transcende em seres de essência cujo conhecimento metafísico contém juízo a priori, acima dos mortais, cuja dedução transcendental dos conceitos de espaço e tempo explica a possibilidade, que permite definir conhecer a coisa em si, per si, de modo a por em questão todos as outras certezas naturais ou metafísicas. Quando em corpos exteriores, apresentam-se em certa corporação de ofício, e nesta forma, assumem a preposição de juízos sintéticos objetivamente válidos, que julgam verdades absolutas. Eles deuses, transformam representações numa consciência e esta em juízo, transformando-os em experiência catalogados como objetivos, e acima de dúvidas. Para eles, seu entendimento puro é explicado pela condição da sensibilidade que lhes torna imortais, em si mesmo e distinto do fenômeno.
Por isto, podem afirmar o que desejam. Suas palavras, devem ser vistas como inspiração, verdade e devir. São sujeitos últimos do pensamento, e sua fala, pode ser chamada de substância, fecunda no conceito de substâncias na experiência.
Deve ser nisto que se baseia as falas dos que supõem defender a dignidade médica, acusando o Ministro Padilha de não ser médico, não ter feito residência em infectologia, ou sugerindo que se gaste o mais possível do dinheiro público com exames inúteis. Um monte de falas que se espremer, não tem sentido e significado.
Exemplo: